
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou, nesta quinta-feira (25), novo boletim epidemiológico sobre a dengue. O mapa que apresenta a incidência de casos notificados por área de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) apresenta um comportamento estável na curva epidemiológica da dengue. Além disso, os dados apontam que em 2025 Londrina apresenta 67% menos notificações, 89% menos casos confirmados e 83% menos óbitos do que em 2024.
De acordo com o boletim, do início do ano até o momento, foram registradas 22.359 notificações relacionadas à doença, das quais 4.647 foram confirmadas e 16.911 descartadas. Outros 801 casos seguem em análise e a cidade não registra novos óbitos, totalizando nove neste ano. Com relação à chikungunya, o relatório aponta dez notificações, das quais duas foram confirmadas (casos importados, de fora), sete descartadas e uma está em análise.
“Esta semana a situação da dengue em Londrina está estável, graças às ações intensificadas que nossas equipes realizam em toda a cidade. Mesmo assim, a dengue não dá trégua, ou seja, um simples descuido pode gerar novos casos. Por isso, cada morador precisa eliminar recipientes com água parada. Se cada um fizer sua parte, conseguimos manter Londrina protegida”, destacou o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas
Apesar do cenário estável, a SMS está ampliando as ações de combate à dengue para proteger a população. As principais medidas são: visitas domiciliares, em que as equipes de agentes percorrem as casas para eliminar criadouros do mosquito e orientar os moradores sobre os cuidados necessários; visitas em locais com grande fluxo de pessoas, com inspeções em comércios, igrejas, indústrias e áreas públicas, onde muitas pessoas circulam, evitando que se tornem pontos de transmissão; e atividades nas escolas, por meio de trabalhos educativos com crianças e adolescentes para que levem a informação até suas famílias e ajudem a multiplicar os cuidados.
As ações também incluem bloqueios em áreas com casos notificados, com eliminação de focos e aplicação de larvicida em imóveis próximos, reduzindo o risco de que o vírus se espalhe para outros moradores; uso de armadilhas de monitoramento: equipamentos que identificam a presença do mosquito, ajudando a direcionar os esforços para os locais com maior risco. Os trabalhos envolvem, ainda, nebulização espacial, quando necessário, por meio da aplicação de inseticida em áreas com muitos casos para reduzir a quantidade de mosquitos adultos; e visitas em locais de descarte irregular de materiais. Essas inspeções são executadas em pontos críticos onde há acúmulo de entulho e lixo, com ações de orientação e eliminação de criadouros.
Crédito: Prefeitura de Londrina
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