
Celebrando, em 2025, duas décadas de existência com evoluções, transformações e resistência, sempre se reinventando, o Festival Quizomba de Culturas Tradicionais chega a 5ª edição, coroando sua jornada em prol da cultura londrinense. Nesta etapa, o evento viaja pelo tempo homenageando os que foram, os que vieram e semeando os que ainda estão por vir. Com programação de 5 a 9 de novembro, o festival propõe agenda marcada pela valorização da memória do projeto e pela reinvenção coletiva, ofertando atividades para todas as idades.
Nesse contexto, o Quizomba convida o público a revisitar sua trajetória, reconhecendo os caminhos já percorridos, ao mesmo tempo em que projeta novos horizontes para o futuro. É hora de celebrar as muitas mãos e mentes que construíram esse sonho. A estreia do projeto foi no dia 20 de novembro de 2005, Dia da Consciência Negra, no encerramento da XX Semana Zumbi dos Palmares.
Mais do que um olhar retrospectivo, o festival se apresenta como um espaço de intercâmbio e experimentação, reafirmando seu compromisso com a diversidade e com a construção de um futuro comum, coletivo e vibrante.
As atividades são todas gratuitas e incluem eventos públicos, música, cinema, teatro, dança, histórias para crianças, vivências sobre tradições populares, roda de conversa, confraternização. A abertura oficial irá ocorrer nesta quarta-feira (5), na Concha Acústica, a partir das 19h30, com um cerimonial seguido de homenagens a pessoas que contribuíram para a história do festival.
Na sequência, o público poderá curtir o show de Braguinha e Trinca do Samba, celebrando as raízes do samba Londrinense. Em caso de chuva, a abertura será transferida para a Vila Cultural Alma Brasil.
Programação
Quinta-feira (6) – O segundo dia será dedicado ao CineMemória Quizomba, no espaço ALMA, com início às 19h. A programação inclui exibição da memória audiovisual do Quizomba, roda de conversa e confraternização. Parceria com o Cine Cequinha. A Vila Cultural Alma fica na rua Argentina, 693
Sexta-feira (7) – As atividades se concentram na Usina Cultural, primeiro território do Quizomba, com a peça teatral “Plástico, um mito contemporâneo”, da artista Pamella Villanova, às 19h. Após a apresentação, o público é convidado para uma roda de conversa com Mateus Alves, Patrícia Rosa e Pamella Villanova, encerrando o encontro às 21h30. O endereço da Usina Cultural é avenida Duque de Caxias, 4.159

Sábado (8) – O Canto do MARL (avenida Duque de Caxias, 3.241) recebe, das 14h30 às 19h, a vivência com o Mestre Anderson Miguel e a Ciranda Raiz da Mata Norte, uma vivência multilinguagem sobre algumas tradições populares pernambucanas e o poder das danças circulares na transmissão de saberes. Inscrições pelo link https://forms.gle/i7qTFwshbygirqkM6
Domingo (9) – O encerramento ocorre em clima de festa, com uma programação voltada para todas as idades. A partir das 16h, o Coletivo Passarinha com a artista Pamella Villanova, ao lado de Dudu Ferraz, apresenta o “Quizombinha: Histórias que a passarinha me contou”, seguida da atividade “Brincar com RUAR” e da DJ Trovoada, garantindo o ritmo da tarde.
Às 18h, o público confere o show de Wes Ventura, seguido da tradicional fala celebrativa e foto oficial do festival. O encerramento fica por conta de Mestre Anderson Miguel, que traz ao palco a força da tradição da Zona da Mata pernambucana em um grande espetáculo final. O festejo será no gramado em frente à Vila Cultural Alma, na rua Argentina, 963.
Acesso e Inclusão – Reforçando seu compromisso com a acessibilidade, o Festival Quizomba oferece tradução em Libras, espaço reservado para pessoas com deficiência e acolhimento psicossocial em seus espaços de realização, garantindo que todas e todos possam vivenciar plenamente o evento.
Um encontro entre memória e futuro
Ao completar 20 anos, o Festival Quizomba reafirma sua missão de ser um espaço de encontro, criação e pertencimento. Entre cirandas, sambas, tambores e histórias, o evento celebra a cultura popular brasileira em toda sua potência — honrando o passado e semeando os próximos 20 anos de festa, luta e coletividade.
Crédito: Prefeitura de Londrina
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