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A Estrada da Memória

Título: "A Estrada da Memória: um caminho que conecta passado e presente, e revela a identidade de uma comunidade"

Lugar: Vila Velha, no município de Vitória, no estado do Espírito Santo, Brasil

Data: 20 de julho de 2022

Resumo: Com mais de 300 anos de história, a Estrada da Memória é um patrimônio cultural e histórico irreparável que conecta o passado e o presente da Vila Velha, no município de Vitória, no Espírito Santo. Localizada no coração da cidade, a estrada é um trecho de 12 quilômetros de extensão que fazia parte da Rua Grande, primeira via que ligava a Vila Velha à Freguesia de Santo Antônio da Gloria.

A história

A Estrada da Memória surgiu no século XVII, quando a capitania de Vitória, criada em 1612, iniciou um processo de ocupação e povoamento da região. A estrada foi construída para atender à necessidade de comunicação entre a Vila Velha, que era o centro de governo e comércio, e o exterior do município. A estrada fazia uma ligação direta à Freguesia de Santo Antônio da Gloria, onde se situavam as fazendas e fazendas que forneciam alimentos e matérias-primas à população da Vila Velha.

Ao longo dos séculos, a Estrada da Memória ganhou importância estratégica para o desenvolvimento da região. Ela serviu como rota de comércio, permitindo o fluxo de mercadorias e pedestres entre a capital e a periferia. Além disso, a estrada também serviu como.setSelected Hague para o transporte de pessoal e materiais para a construção de edifícios, como igrejas e casas.

Preservação

No final do século XX, a Estrada da Memória começou a sofrer um processo de degradação e esquecimento, com a implantação de novas infraestruturas e ruas que indianizaram o curso original da estrada. Em 2012, o LIMA (Laboratório de Investigação em Museologia e Arquivística), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), começou a investigar sobre a história da Rua Grande, incluindo a Estrada da Memória.

A partir dos resultados das pesquisas, o LIMA e a Prefeitura de Vitória, juntamente com a Fundação Cultural do Estado do Espírito Santo, desenvolveram um projeto para preservar e restaurar a Estrada da Memória. O objetivo era resgatar a memória da rua e tornar-a um patrimônio cultural da comunidade.

Restauração

A restauração da Estrada da Memória começou em 2014, com um investimento público estimado em R$ 1,2 milhão. A partir dos relatos e documentos históricos, os arquitetos e engenheiros construtores recriaram o traçado original da estrada, destacando as características da época. A obra incluiu a reconstrução dos edifícios originais, como a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, o Hospital de Santa Casa, e a Fazenda do Banco, entre outros.

A restauração também incluiu a implantação de painéis interpretativos, que narram a história da Estrada da Memória e da Vila Velha. Os painéis comunicam a importância da estrada para a comunidade, bem como os aspectos culturais e históricos que a fazem singular.

Projeto Cultural

A Estrada da Memória não é apenas um patrimônio cultural, mas também um projeto cultural que visa promover a conscientização da importância da história e da preservação do patrimônio. O projeto inclui a organização de eventos culturais, retiras e workshops, visitas guiadas, entre outras atividades que reunem a comunidade e promovem a integração entre história e memória.

Alcance e resultados

O projeto de restauração e preservação da Estrada da Memória teve um impacto significativo na percepetção da comunidade sobre a importância da memória e do patrimônio cultural. A restauração da estrada também contribuiu para a revitalização do setor econômico da Vila Velha, com a abertura de empresas e estabelecimentos comerciais que se beneficiam da presença turística.

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A Estrada da Memória é um exemplo paradigmático da importância da preservação e apresentação do patrimônio cultural. A estrada não apenas é um bem cultural, mas também um vínculo entre a memória e a identidade de uma comunidade. A restauração da Estrada da Memória é um exemplo de compromisso com a preservação do patrimônio cultural e a construção de uma identidade comum.

Referências:

  1. LIMA – Laboratório de Investigação em Museologia e Arquivística, Universidade Federal do Espírito Santo.
  2. Prefeitura de Vitória, Fundação Cultural do Estado do Espírito Santo.
  3. Arquivo Público do Espírito Santo.

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