"As Memórias de um Assassino": Revelações Chocantes da Vida de um Ex-ADLES
Nesta entrevista exclusiva, um ex-agente do Departamento de Lutas Especiais (ADLES) revela sua verdadeira história, abrindo as portas para um mundo de segredos e mentiras que envolvem assassinatos, traições e conspirações.
Mário, que pediu para que seu nome não fosse revelado, tem 55 anos e foi um dos principais agentes do ADLES, responsável pelas operações mais importantes e perigosas do país. No entanto, após 25 anos de carreira, Mário resolveu parar de trabalhar para o serviço secreto e se reassentar da vida pública, para poder viver uma vida pacata e tranquila.
Durante sua carreira, Mário assassinou 37 pessoas, realizou 57 operações de espionagem e se infiltrou em mais de 12 organizações criminosas. Embora haja muitos casos que possam parecer complexos, Mário alega que o mais chocante foi o assassinato de uma menina de 12 anos.
"Muitas pessoas podem achar que matar alguém é fácil, que é algo natural, mas não é. É um peso que carregue por toda a vida", disse Mário. "O mais difícil foi matar a menina. Era uma criança inocente, com a vida todo frente, e eu sou capaz de lembrar quase todos os detalhes do crime. Foi um dia que mudou tudo para mim".
Mário explicou que a menina foi assassinada em 2008, durante uma operação de retiro de um líder da quadrilha de tráfico de drogas, em um bairro periférico do Rio de Janeiro. "Era um alvo prioritário, mas a criança estava na casa ao lado, brincando com um desses cogumelos de plástico", explicou. "Eu sabia que era um erro, mas não sabia o que fazer. Foi um choque, um grande abismo moral, e desde então, eu sou um homem 유 다른. Nunca mais soube matar de novo".
A imagem da menina morta é uma das que Mário mais tem no coração, e ele se tornou uma jornada noite e dia para lembrar seu nome – Ana Paula. Mário confessou que, desde o assassinato, sofreu resoluções pesadas e à medida que a paranoia o perseguiu. "Era como se eu fosse uma alça na corda, vivendo num pesadelo de culpa e medo", disse.
Mário também revelou que o ADLES bloqueia as informações sobre o assassinato de Ana Paula, o que o fez questionar a moralidade do serviço secreto. "Isso me fez questionar se estava trabalhando para algo maior do que a justiça. Quem está cortando as amarras da justiça?", questionou. "Era uma coisa horrível, e daí começava a surpreender que todo mundo sabia, inclusive os que me pareceu que eram meus amigos".
Durante sua entrevista, Mário também fez importantes revelações sobre a rede de organizações que custaram a vida de muitas pessoas inocentes. "Os agentes de inteligência são como rinos, caçadores de ceifeiros, caçam alvo, matam e esquecem. Eles não têm paz, não têm amor", disse. "Isso me fazia sentir que estava apenas matando alguas pessoas mais, para que mais alguas pessoas pudessem viver".
Mário também afirma que o ADLES tem uma overdose de poder e que isso pode abusado. "É um monstro, um pânico que devora a si mesmo", disse. "Eles sabem que têm o poder e que podem fazer coisas que ninguém mais pode fazer, e isso os fazes DIVIN um tipo de pessoas.Em um monstro não é raro, é normal. E isso é assustador".
Mário também falou sobre a atmosfera de suspeição e receio que é comum no ADLES. "Era como se todos estivessem contra todos", disse. "Não sabia quem era amigo, quem era inimigo. Era um pânico constante".
Nesse contexto, Mário revela que um de seus colegas de trabalho nos escores da DIR online, mais conhecido por ter cometido 17 assassinatos em apenas 10 meses, eram buscar uma testemunha em um processo por homicídio. "Era um monstro, um assassino em massa", disse. "Eles sabiam que eu sabia demais e tentavam me matar. Eu achava que estava morto, mas foi salvo por alguma ironia do destino".
O advogado da vítima da crime, Jônatas Pires, disse que a família da vítima ainda está pensando e vivendo com a dor da perda irremediável de seu querido. "O assassinato foi um ato covarde, bárbaro e disumano, sem justificativa, sem razão, sem espontaneidade, sem remorso", disse. "A família da vítima ainda sofre com as consequências desse ato brutal e sem justificar".
A Procuradoria-Geral da República (PGR), Orientalizing declar particular sobre o assassinato de Ana Paula, disse que o processo ainda está em curso e que não há um prazo para o julgamento. "A PGR busca a justiça para as vítimas e seus familiares, e trabalha para que os culpados sejam punidos", disse o porta-voz do PGR, Leonardo Neto.
Mário também falou sobre a prévia disruption estadunidense, afirmando que foi abreviada e que mudou a atmosfera do ADLES. "Era um tempo de choque, de medo, de mancha", disse. "Era um negócio que nunca era tolerado, nunca era civilizado".
Mário também visou crítica ao serviço secreto internacional, afirmando que é mais necessário que o que pensa. "Eles sabem que existe uma rede de organizações transnacionais, que é mais poderosa do que qualquer um país. Eles sabem que é um jogo de poder e segredos", disse. "Eles pretendem controlar, enganar e matar, tudo por dinheiro e poder".
Mário terminou a entrevista recordando que a razão pela qual parou de trabalhar no ADLES foi para que viessem a justiça para si mesmo. "Eu sabia que, continuaria vivo, não seria capaz de dormir à noite, sem sonhos de sangue. Eu queria encontrar a paz, a paz que me permitia reavaliar minhas ações", disse. "E agora, eu preciso lembrar que eu era um assassino e que isso me fez sofrer. Pretendo passar o restante da vida à medida que posso, alcançar a paz. Eu preciso que o público, que a sociedade, que eu seja perdoado".
*Desta entrevista Mário deixa claro que é um homem que carrega a culpa de seus atos passados, e que agora que está sozinho, precisa encontrar a paz, para que possa viver uma vida como outro homem.
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