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**NANA, A CANÇÃO DA VIDA: UMA OBRA-FAMA DE MARTINHO BRASIL`
Em 1925, ao longo de uma década de luto e dor para a família brasileira, um compositor e pianista de grande originalidade e destaque, MARTINHO BRAZIL (1898-1978), criou o que seria seu maior legado: Nana, a canção da Vida. Desenvolvido ao longo de anos de trabalho e reelaborações, Nana conquistou imediatamente o coração do povo brasileiro, tornando-se uma das melodias mais consagradas do país.
Entre 1921 e 1940, ao lado de João de Barro, Nelson Sargento e outros compositora/os, Martinho Brasil participava da cena cultural brasileira de forma intensiva, criando obras que destacavam seus talentos na área musical, como "Olha que cheiro de sulfeto" (1923) e "Brasil, lindo Brasil, terra de reis" (1925), entre outras.
No entanto, foi quando criou a Nana – A Canção da Vida que Martinho Brasil alcançou o consagração em definitivo e se tornou um nome grande da música nacional. A sua criação e evolução são um percurso emocionante, mergulhados em um sentimento de doçura, ternura, e humanismo.
INÍCIOS E EVOLUÇÃO DO LÁTEM
A criação da Nana começou em 1919, período em que o Brasil vivenciava uma cultura de lúdica nacionalista, motivada pela campanha Tenentista do início dos anos 1910. Um grupo de amigos, incluindo Martinho Brasil, João de Barro e outros compositora/os, se juntaram na cidade de Piracicaba para criar uma festa de cunho festivo e natalino.
Durante as festivais, Martinho Brasil começou a criar composições a partir de peças infantis e melodias populares que havia reunido em viagens pela terra. Foi nesse sentido que surgiu a obra "Naná", uma série de canções infantis apresentadas em prosa e medida, com tons de melancolia e expressividade musical.
ANOS DE WORKSHOP E TRABALHOS
Por cerca de três anos, Martino Brasil recolhe e reelaborava suas composições, procurando criar o que seria "Nana – A Canção da Vida". Ele enviou suas novas criações para amigos músicos e cronistas, buscou crítica e sugestões, transformando a "Naná" em uma Obra-praia de múltipla faceta:
- Em "Naná Alegre, Nana alegre / Nana cantando, um canto…" (1925), Martinho Brasil criava um tom claramente musical, com cadência e forma melódicas.
- Logo após, “Nana Doce, que é a linda /…” (1926), e “Nana Triste / Nana me chama assim” (1927), indicavam como a obra transmutava: de uma linguagem infantil para uma musicalidade mais reflexiva e comum.
Enquanto ele trabalhava, Nana começou a ganhar repercussão através de apresentações em concertos e festas, e pela imprensa musical. Vários artistas começaram a interpretar os temas, transmitindo a Canção da Vida para audiências cada vez mais amplas.
GRAVANDO E DÉCADA 1930 – O ACRESCIMENTO DA FAMOSA E O LEGADO
Em outubro de 1936, Martinho Brasil gravava a Nana – A Canção da Vida em pleno estúdio da Radiola, dirigida por Geraldo Vasconcellos. Essa gravação foi um sinal de desbloqueamento para a arte, pois ao mesmo tempo transmitia a novidade da gravação pela rádio ao público.
Foi então, nos anos de 1935-1941, que as canções em Nana convergiram nas mais diversas configurações populares, refletindo não apenas a forma musical, como também a interpretação criativa e adaptável dos elementos musicais presentes.
Até 1960, foram mais de sessenta artistas que gravavam a canção, conferindo-lhe um status definitivo de classe nacional. De 1969 a 2000, surgiram mais mais de 450 versões (gravadas por artistas no Brasil e por todo o mundo), tornando Nana o mais gravada canção Brasileira por todos os meios.
Um legado mais amplo:
- A estabilidade da identidade cultural através da Nana, como “Canção de Nossa Família” tornou-se indissociável da identidade brasileira (e, possivelmente de outras culturas).
- Permite a celebração emocional e pessoal, ligada à condição humana, e conecta a um sentimento unificador de partilha e celebração ao longo dos anos.
Dessa forma, Nana–A Canção da Vida, uma Composição Mestra inigualável, é responsável por desbloquear a expressividade musical nas mais diversas estruturas linguísticas e para a diversificada interpretação, confirmando suas raízes no coração do povo brasileiro – e não menos importante, mundial.
ARTISTAS DESTACADOS:
- Dalva de Oliviera
- Carmen Miranda
- Orlando Silva
- Aloysio Leandro
- Elis Regina
- Astrud Gilberto
- Gilberto Gil
- Caetano Veloso
REFERENCIAS ÚTEIS E FONTE
- Museu da Fama Musical “Nana"
- “Cantos em Nana,” de Martinho Brasil (2019)
- “Naná: A Obra-obra de Martinho Brasil” edição da Brasiliana Editora (2011)
- Portal da Música Brasileira (1920-1990)
- “NANA: A história da canção da vida da Martinho Brazil” de Antônio Paulo de Oliveira Ramos (2011)
ESCRITA PUBLICADA
Uma obra brasileira, desde sua criação, é "Nana". A canção da Vida, é desde então, comprovada sobre a expressiva e emotiva linguagem.
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