Observatório pede o resgate do protagonismo negro do carnaval de SP
O Observatório de Combate ao Racismo no Carnaval de São Paulo entregou uma carta à Liga das Escolas de Samba cobrando penalização por atos racistas no carnaval. O grupo, formado por sambistas e pesquisadores, pede ainda que seja revista a organização da festa na capital paulista, para resgatar a história e presença negra.A carta foi motivada por um posicionamento racista do presidente da X-9 Paulistana, Reginaldo de Souza, conhecido como Mestre Adamastor, no Sambódromo do Anhembi, no dia 19, quando pediu para que os membros da escola erguessem os punhos fechados, em semelhança ao gesto do “poder para o povo preto”, usado por diversos grupos que lutam contra o racismo no mundo. Em seguida, Adamastor disse que o gesto não tinham nenhum significado.“Banalizando um gesto de alta simbologia...










