quinta-feira, novembro 6

Londrina mantém cenário favorável e está há cerca de 6 meses sem mortes por dengue

Com situação estável referente à transmissão de dengue, Londrina segue com índices reduzidos e estratégias preventivas e de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Nesta quinta-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou um panorama atualizado dos números acerca dessa arbovirose, com dados compilados até 5 de novembro. As notificações relativas à dengue alcançam 25.530 registros, dos quais 4.911 foram casos confirmados, enquanto 19.858 ficaram descartados.

Ainda há 761 situações em análise laboratorial, aguardando resultados. E a cidade permanece com apenas nove óbitos pela doença computados em 2025. Isso significa que já são seis meses sem qualquer falecimento ocasionado por dengue. No contexto atual, tal recorte aponta evolução substancial em comparação com 2024, quando, no mesmo período, o total era de 52 mortes quantificadas pela SMS, mais de 80% acima.

No mesmo comparativo, a queda de casos confirmados beira 90% este ano frente ao anterior. A redução das notificações gerais passa dos 60% em 2025, no momento.

O gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, reiterou o quadro de estabilidade e controle das arboviroses, com ênfase na dengue, enfatizando que não há sinais de aumento expressivo na transmissão viral. “A circulação do vírus da dengue se mantém baixa e temos ausência de transmissão local de chikungunya, corroborando o sucesso das ações permanentes integradas de vigilância e controle vetorial. O índice baixo de óbitos por vários meses, dentre outros fatores, também é resultado de todo esse processo de prevenção e combate ao vetor”, destacou.

Pensando na prevenção e antecipação do período de maior risco, quando as chuvas aumentam e as temperaturas começam a ficar mais elevadas, a Vigilância Ambiental vem intensificando diversas frentes de trabalho, englobando visitas domiciliares, monitoramentos, bloqueios, controle geográfico, limpezas e ações intersetoriais. “Tal conjunto reúne iniciativas essenciais para que a infestação predial continue baixa. Assim, o Município fica mais preparado para enfrentar o próximo período sazonal com resposta rápida, estruturada e integrada”, frisou Ribas.

Além do papel da Prefeitura à frente das ações, a colaboração da população é fundamental para que a cidade continue segura e evoluindo no processo de enfrentamento às arboviroses. “Nunca é demais lembrar sobre a importância de eliminar recipientes passíveis de acúmulo de água, manter boa vedação em caixas d’água, tonéis e reservatórios, além de limpar calhas e ralos regularmente. Outras recomendações são o recolhimento e descarte correto do lixo doméstico, e permitir o acesso dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) às residências para inspeção e orientações”, citou.

Outros cuidados – Para condomínios e edificações coletivas, algumas recomendações da SMS são: verificar áreas comuns, caixas d’água, drenos de ar-condicionado e locais com pouco acesso; utilizar telas de proteção em janelas e aberturas, especialmente em apartamentos próximos a áreas verdes; e manter plantas e jardins bem cuidados, sem recipientes que acumulem água.

Quanto à cuidados individuais, em caso de febre, é preciso ficar atento a sintomas como dor de cabeça, dor no corpo, manchas vermelhas na pele ou dor atrás dos olhos. Nessa situação, é necessário buscar imediatamente a unidade de saúde mais próxima e não se automedicar, sendo o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado fatores de redução ao risco de complicações.

Denúncias – Interessados em acionar a Vigilância Ambiental para denunciar criadouros e locais com materiais acumulados, além de presença de morcegos e escorpiões, podem entrar em contato pelo telefone (43) 0800-4001893.

Chikungunya – Conforme o balanço informativo divulgado nesta quinta-feira (6), pela SMS, Londrina está com 18 notificações referentes a Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Deste total, três casos foram confirmados, todos eles vindos de outra cidade. Outros 12 foram descartados e três estão em análise.

Crédito: Prefeitura de Londrina

Leia Mais em: O Maringá