segunda-feira, outubro 20

Nova metodologia da CMTU reduz quantidade de bueiros entupidos na cidade

Uma nova abordagem estratégica para a limpeza, focada na eficiência e na prevenção, resultou na redução do número de bocas-de-lobo entupidas em 2025. De acordo com o levantamento da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que faz a gestão do serviço na cidade e nos distritos rurais, de janeiro a setembro deste ano foram limpos 904 pontos de galerias pluviais.

A equipe da CMTU, especialmente constituída para esta atividade, agora concentra esforços na manutenção e vistoria constantes de pontos de alagamento historicamente críticos. Essa ação proativa e direcionada – explica o gerente de Resíduos da companhia, Ricardo Ferreira – tem mantido a maioria desses locais sob controle, prevenindo transtornos à população. “A eficácia desta abordagem é complementada pela alta capacidade de resposta em momentos críticos: em fevereiro passado, mês de chuvas intensas, por exemplo, o serviço mais que dobrou em comparação com o ano anterior [198 unidades em 2025 contra 88 em 2024], comprovando a agilidade e preparo do nosso pessoal”.

foto: Divulgação

Os serviços são priorizados por demanda de alagamentos, mas os chamados de menor intensidade registrados pelos munícipes também são atendidos: “Temos uma prioridade aqui que vai de 1 a 4, mas enquadramos as solicitações protocoladas no cronograma normalmente e são atendidas de acordo com as ordens de serviço”, salienta Ferreira.

A equipe da CMTU, que tem um veículo especial para este tipo de limpeza, chamado tecnicamente de “caminhão de hidrojateamento e sucção”, atende uma média de seis pontos por dia, podendo variar conforme a complexidade de cada caso. A equipe é formada por três funcionários dedicados exclusivamente ao serviço, e a maior dificuldade encontrada na rotina das ruas é estacionar o caminhão, por causa de veículos e outros obstáculos que estão parados próximos dos pontos.

Os elementos e objetos mais comuns removidos dos bueiros, além de muitas folhas e terra (barro), são garrafas pet, latinhas e entulhos, “mas já tiramos coisas estranhas como botijão de oxigênio e quadro de motocicletas”, emenda o gerente da CMTU.

Ricardo Ferreira aproveita e pede atenção especial das pessoas para evitar o descarte de materiais, lixo e até recicláveis na rua, porque isso compromete significativamente o fluxo da água na entrada das bocas de lobo, causando represamento e até enchentes, que provocam transtornos e comprometem o dia a dia dos moradores e dos transeuntes.

foto: Divulgação CMTU

Alagamentos – Com a nova abordagem e metodologia implementadas, a CMTU tem resolvido problemas crônicos de anos em áreas que ficavam alagadas após períodos de chuva. O mapeamento indicou vários pontos espalhados pela cidade, que hoje estão livres de alagamentos e de desconfortos para os moradores, como os casos das ruas Luiz Moro Neto, no Vista Bela; Águia Imperial, no Jardim Paraíso, e Luíza Irene Nunes, no Parque Leblon, além do Jardim Felicidade, todas na zona norte.

Na zona sul, por sua vez, os alagamentos foram superados nas ruas José Ponciano de Oliveira, nas Chácaras Ponte Seca, e na Cristina Marucci, no Santa Joana. Na região leste, o trabalho solucionou os problemas antigos em pontos como as ruas James Reeberg, no Santa Fé, e Dom Henrique e Dom Fernando, no Aeroporto. Na zona oeste, os serviços melhoraram as condições no Sabará e no Industrial.

Contatos – Para abrir chamados e fazer pedidos de desobstrução de bueiros, o munícipe pode contatar a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização pelos telefones (43) 3379-7952, 99945-2970 (WhatsApp), ou encaminhar email para residuos@cmtuld.com.br.

Crédito: Prefeitura de Londrina

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