Mulheres negras são mais expostas ao racismo ambiental, diz quilombola
As mulheres quilombolas são mais vulnerabilizadas aos efeitos das mudanças climáticas e da falta de políticas públicas. A opinião é da secretária-executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Selma Dealdina.A indiferença com as comunidades tradicionais pode ser chamada de “racismo ambiental”, segundo explica. Ela vai tratar do tema no Festival Latinidades, nesta sexta (7), às 10h, no auditório 2 do Museu da República, em Brasília. O evento conta com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação - EBC.“Os homens saem para as grandes cidades para trabalhar, enquanto que as mulheres ficam para cuidar da roça. São mais vulneráveis aos efeitos das mudanças de clima. Ainda são invisibilizadas no papel de quem deve cuidar da família e do campo”...


