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Rita de Cássia da Silva aprendió a pescar a los siete años gracias a su abuela. En la playa de Macau, en el estado brasileño de Rio Grande do Norte, esta actividad representa un conocimiento ancestral transmitido por generaciones, pero también una necesidad. "Éramos muy pobres. No podía dejarme sola", recuerda Rita.A pesar de su amor por el mar, la pesca artesanal está lejos de ser idealizada. El hambre llevó a su esposo, en 1993, a aventurarse al mar una noche de luna llena, pero la tragedia lo alcanzó al entrar en una zona controlada por empresarios con estanques de camarón. "El vigilante de la empresa le disparó, y murió después", lamenta Rita. Este episodio dejó claro para su familia que el mar no era realmente suyo.GritoLa pesca artesanal enfrenta numerosos desafíos. Más de 800 ...

Foi a avó que ensinou Rita de Cássia da Silva a pescar, aos 7 anos de idade. No cenário paradisíaco da Praia de Macau, no Rio Grande do Norte, aprender o ofício dos mais velhos significa a transmissão de um saber ancestral, mas também uma “necessidade”. “A gente era muito pobre. Ela não tinha como me deixar sozinha”, lembra. Embora o mar a encante e seja um saber passado pelas gerações, não há motivo para romantizar a atividade. Tanto que também foi a fome que fez o marido de Rita ir para o mar em uma noite de lua cheia, no ano de 1993, para tentar o sustento da família. Ele não sabia que era uma área de empresários que mantinham viveiros de camarões. “Meu marido tomou um tiro do vigia da empresa e depois faleceu”. Ele não queria roubar nada de ninguém. Mas o sangue e a dor nas águas mos...

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