terça-feira, outubro 21

Tag: memória

Direitos humanos precisam de políticas de memória, diz ministro
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Direitos humanos precisam de políticas de memória, diz ministro

Ao participar do lançamento do projeto Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil, nesta quinta-feira (30), no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, disse que não existe a possibilidade de reconstruir, reinventar e recriar o Brasil se não houver capacidade de construir políticas de memórias.“Quando se fala de direitos humanos, estamos necessariamente reivindicando políticas de memórias, reivindicando esse processo, que não é apenas de recordar, de descrever como o era passado. É um processo político em que forjamos nossas identidades individuais e também coletivas.”O projeto foi lançado no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), no Cais do Valongo, região portuária d...
Ilha de Gorée, na África, é memória viva da escravização negra
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Ilha de Gorée, na África, é memória viva da escravização negra

"Gorée é muito pequena em tamanho, mas muito grande em história". Assim descreve Mamadou Bailo Diallo, guia que trabalha na pequena ilha a cerca de 3 quilômetros do porto de Dacar, metrópole de mais de 3,5 milhões de habitantes e capital do Senegal, país localizado na porção mais ocidental da África.   Dacar (Senegal) 30/11/2023  - Com pouco mais de 1 mil habitantes, Ilha de Gorée fica a pouco quilômetros de Dacar e um dos principais pontos turísticos do Senegal - Foto: Pedro Rafael Vilela/Agência BrasilA história a que Diallo se refere é o que talvez seja o maior crime contra a humanidade já cometido em todos os tempos: a escravização de negros africanos e seu comércio ilegal para as Américas, que perdurou por cerca de 350 anos, entre os séculos 16 e 19. Po...
“Luto pela memória do meu pai há 40 anos”, diz filha de indígena morto
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“Luto pela memória do meu pai há 40 anos”, diz filha de indígena morto

A professora de história Edna Silva de Souza completava 33 anos de idade no dia 22 de novembro de 1983, mas a casa, na cidade de Dourados (MS), estava sem clima de comemoração. O pai, Marçal de Souza Tupã, de 63, chegou tenso. “Ele estava apreensivo e disse pra gente que estava se sentindo perseguido pelos discursos que vinha fazendo em defesa dos direitos dos indígenas à terra. Ele denunciava tudo o que via de errado. Mas a gente vivia numa ditadura. Não existia liberdade de expressão”, pondera a filha. Cinco tirosLiderança Guarani Kaiowá, o auxiliar de enfermagem do efetivo da Funai, Marçal de Souza  foi assassinado em sua casa, na aldeia Campestre, no município de Antônio João (MS), com cinco tiros, no dia 25 de novembro, há exatos 40 anos. Como havia sido transferido, só voltava ...
Projeto para centro de memória do Valongo deve ficar pronto em 2024
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Projeto para centro de memória do Valongo deve ficar pronto em 2024

O projeto de reforma do Armazém das Docas Dom Pedro II, construído em 1871, na zona portuária do Rio de Janeiro, deverá ser concluído até o fim do ano que vem, segundo previsão do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.O prédio histórico, projetado pelo engenheiro negro André Rebouças, sem uso de mão de obra escrava, fica em frente ao Cais do Valongo e deverá receber um centro de memória sobre a história e a cultura negras no país. A previsão inicial é que o espaço comece a funcionar em 2026.O centro de memória foi anunciado em março deste ano, mas ainda não há detalhes de como será o espaço. Grass acredita, no entanto, que não será apenas um museu, mas um centro cultural."A ideia é fazer um grande Centro Cultural, então, ele vai t...
MPF pede manifestação do Estado sobre memória de João Cândido
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MPF pede manifestação do Estado sobre memória de João Cândido

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro solicitou uma manifestação da Comissão de Anistia e da Coordenação-Geral de Memória e Verdade sobre Escravidão e o Tráfico Transatlântico, ambas vinculadas ao Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, em relação à reparação financeira aos familiares do líder da Revolta da Chibata, João Cândido, e também em relação à inclusão do nome dele no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Ambas terão 30 dias para se manifestar.Conhecido como almirante negro, o marinheiro João Cândido Felisberto liderou, na Marinha, uma revolta para acabar com as práticas violentas contra os marinheiros. A Revolta da Chibata ocorreu em 1910, quando o grupo liderado por Cândido tomou o controle de embarcações na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eles exigiam mel...