Identificação e acolhimento motivam procura por médicos negros
Moradora do Rio de Janeiro, a médica Júlia Furtado fez questão de escolher um dermatologista negro quando precisou de acompanhamento para a pele dela. Um motivo da predileção foi ser acolhida por um médico que sentisse na própria pele, literalmente, o que é ter a cor preta.Júlia acredita que o profissional terá um melhor entendimento da pele da cor dela. “Tanto porque ele deve acabar se interessando mais sobre as particularidades dessa cor, quanto por ele entender exatamente como é a pele negra no dia a dia, as coisas que mais acontecem, que mais incomodam. Vai dar mais valor às queixas”, explicou à Agência Brasil. “Com certeza me sinto mais acolhida, no sentido de saber que eu estou sendo tratada por uma pessoa que tem as mesmas particularidades que eu”, disse.Cauê Cedar, membro tit...