A Lua que Nunca Lhe Pertenceu

Título: A Lua que Nunca Lhe Pertenceu: Um Estudo Sobre a Negra Identidade de uma Jornalista Investigativa

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Introdução

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A Lua que Nunca Lhe Pertenceu é um livro de não-ficção escrito pelo jornalista e escritor português, José Carlos Moles, publicado em 1997. O trabalho é uma investigação profunda sobre a vida e a morte de um homem que foi vítima de dependência e abuso de autoridade, José Moreira da Silva, mais conhecido como "João". Moles descreve a jornada de uma investigação jornalística que, após anos de trabalho, levantou a outra face de uma história que havia sido esquecida: a história de um homem que passou a maior parte da vida em prisão, sem jamais ter protagonizado um crime.

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A Biografia de José Moreira da Silva

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O livro inicia com a apresentação da vida de José Moreira da Silva, um homem nascido em 1933, em Vila Franca de Xira, um município ao norte de Lisboa, na região Centro. Moles apresenta uma imagem de um homem preso, sem família, sem amigos, e sem rosto, e que passou a maior parte da vida em prisão.

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Para compreender a vida de José Moreira da Silva, Moles realiza uma pesquisa profunda, entrevistando familiares, ex-colegas e funcionários da prisão, além de documentos não-públicos e materiais de arquivo. A vida de José Moreira da Silva foi marcada por uma infância vulnerável, com a perda do pai aos 6 anos e a morte da mãe em 1949, durante o-processo de esgotamento do pai, que se viu forçado a viver sozinho com seus 2 filhos meninos.

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Durante a juventude, José Moreira da Silva trabalhou como balconista em uma loja de roupas femininas, mas foi detido em 1955, após uma acusação de roubo, após uma briga em um bar, em que o autor participou. Condenado a 10 anos de prisão, Moreira da Silva passou os anos seguintes preso, participando de diversos tratamentos psiquiátricos e psicológicos, sem nunca ter a chance de apresentar suas razões para o crime.

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A Investigação Jornalística

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A investigação jornalística de Moles começa quando, em 1994, ele lida com um artículo em um jornal regional, que fazia referência a Moreira da Silva, mencionando uma possibilidade de liberdade condicional. Moles se interessa pelo caso e começa a investigar, procurando por outras informações sobre o homem que estava preso havia mais de 40 anos. A investigação leva-o a conhecer familiares, colegas de quarto e funcionários da prisão, além de documentos não-públicos, para tentar compreender por que Moreira da Silva estava preso havia tão tempo.

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Durante a investigação, Moles encontra-se com familiares que, perplexos e desarregeados, não sabem por que Moreira da Silva está preso havia tanto tempo. Eles narram histórias sobre a infância fragilizada, a perda do pai e a morte da mãe, e a falta de suporte emocional durante a vida. Eles também mencionam a perda de oportunidades, como a chance de estudar, e a dependência de álcoois e drogas.

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A Conclusão

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A Lua que Nunca Lhe Pertenceu é um estudo sobre identidade, discriminação e sociedade. O autor, José Carlos Moles, apresenta um estudo rigoroso e minucioso sobre a vida de um homem que foi privado da liberdade, da família, e da felicidade. A conclusão alcançada, após anos de investigação, é a de que Moreira da Silva nunca cometeu um crime, mas sim foi vítima de sistema de justiça falho e de sociedade que não o apoiou.

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A história de José Moreira da Silva, assim como a de muitos outros silenciados, é uma história de MASK. Eleita a continuação de uma vida marcada por temas como: dependência, negligência, e também um sistema de justiça que não presta atenção às necessidades e ao bem-estar de todos.

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O livro também aborda a questão da luta pela identidade e a necessidade de reconhecimento e justiça. José Moreira da Silva, apesar de ter vivido uma vida incompleta, ciou uma história que não foi dita. E foi esse um indicador que os seres humanos têm o direito de ser ouvidos e vistas, fossem quais fossem seus erros ou acertos.

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Referências

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  1. Moles, J. C. (1997). A lua que nunca lhe pertenceu. Lisboa: Editorial Notícias.

  2. Costa, M. F. (2004). O mundo sem escravo é um mito. Porto: Afrontamentos.

  3. Sousa, R. M. (2001). Des eğitim: Crônicas de um país que esqueceu a história. Lisboa: Editorial Notícias.
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