
No ano, as exportações totalizam US$ 257,8 bi e as importações, US$ 212,3 bi, com saldo positivo de US$ 45,5 bi e corrente de comércio de US$ 470,1 bi
No mês de setembro de 2025 as exportações somaram US$ 30,5 bilhões e as importações, US$ 27,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,99 bilhões e corrente de comércio de US$ 58,1 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 257,8 bilhões e as importações, US$ 212,3 bilhões, com saldo positivo de US$ 45,5 bilhões e corrente de comércio de US$ 470,1 bilhões.
Esses resultados apesentados na segunda-feira (6/10), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), mostram que o Brasil bateu recorde de exportação, importação e corrente de comércio não só no mês de setembro, mas também no acumulado de 2025.
Balança Comercial Mensal – Dados Consolidados – Setembro/2025
Nas exportações, comparados o mês de setembro/2025 (US$ 30,53 bi) com setembro/2024 (US$ 28,47 bilhões), houve crescimento de 7,2%. Em relação às importações houve crescimento de 17,7% na comparação entre o mês de setembro/2025 (US$ 27,54 bilhões) com o mês de setembro/2024 (US$ 23,39 bilhões).
Assim, no mês de setembro/2025 a corrente de comércio totalizou US$ 58,07 bilhões e o saldo foi de US$ 2,99 bilhões. Comparando-se este período com o de setembro/2024, houve crescimento de 12,0% na corrente de comércio.
Já no acumulado do ano, nas exportações, comparado o valor de janeiro/setembro – 2025 (US$ 257,79 bilhões) com o de janeiro/setembro – 2024 (US$ 255,01 bilhões) houve crescimento de 1,1%. Em relação às importações, houve crescimento de 8,2% entre o valor do período de janeiro/setembro – 2025 (US$ 212,31 bilhões) com janeiro/setembro – 2024 (US$ 196,3 bilhões).
Por fim, o valor da corrente de comércio totalizou US$ 470,11 bilhões e apresentou crescimento de 4,2% na comparação entre estes períodos.
Estados Unidos
Em um dia marcado pelo telefonema do presidente estadunidense Donald Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em busca de negociações que recoloquem as trocas comerciais entre os dois países em bom patamar, vale destacar os resultados mais recentes da balança binacional.
As exportações para os Estados Unidos, em Setembro/2025, caíram -20,3% e somaram US$ 2,58 bilhões. As importações aumentaram 14,3% e chegaram a US$ 4,35 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -1,77 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -1,6% alcançando US$ 6,92 bilhões.
No acumulado de Janeiro/Setembro 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -0,6% e atingiram US$ 29,21 bilhões. As importações cresceram 11,8% e totalizaram US$ 34,32 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -5,10 bilhões e a corrente de comércio aumentou 5,7% chegando a US$ 63,53 bilhões.
Exportações e importações por Setor
No mês de setembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores foi o seguinte: crescimento de US$ 1,03 bilhões (18,0%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,56 bilhões (9,2%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 0,42 bilhões (2,5%) em produtos da Indústria de Transformação.
Comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores importadores foi o seguinte: crescimento de US$ 0,02 bilhões (3,5%) em Agropecuária e de US$ 4,56 bilhões (21,5%) em produtos da Indústria de Transformação; houve queda de US$ 0,4 bilhões (26,1%) em Indústria Extrativa.
Já no acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores foi o seguinte: crescimento de US$ 1,21 bilhões (2,1%) em Agropecuária e de US$ 4,93 bilhões (3,7%) em produtos da Indústria de Transformação; houve queda de US$ 3,55 bilhões (5,7%) em Indústria Extrativa.
Comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores importadores foi o seguinte: crescimento de US$ 0,37 bilhões ( 8,6%) em Agropecuária e de US$ 18,48 bilhões (10,4%) em produtos da Indústria de Transformação; houve queda de US$ 2,82 bilhões (22,1%) em Indústria Extrativa.
Crédito: Agência Gov
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