segunda-feira, outubro 6

Concurso nacional unificado é inclusivo e está transformando o serviço público, diz ministra

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou, em entrevista coletiva, que a população brasileira já enxerga o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) como uma política pública inclusiva que está transformando a cara do serviço público. A primeira prova da segunda edição do certame foi realizada, na tarde deste domingo (5/10), em 228 cidades espalhadas por todo o Brasil para o preenchimento de 3652 vagas.

Durante a coletiva após a aplicação das provas, Dweck celebrou o sucesso da aplicação das provas sem intercorrências e também ressaltou que o CPNU é mais que uma política inovadora e inclusiva. Ele foi concebido por  um governo que reconstruiu as políticas públicas e devolveu para a população o sentido do Estado. “O CPNU não é uma política isolada. Ele integra um projeto de mudança e de construção de um governo que está do lado do povo brasileiro e comprometido em melhorar a vida da população”, disse a ministra.

Esther Dweck ressaltou o simbolismo da prova ter sido realizada no dia em que o Brasil comemora 37 anos da Constituição de 1988, a Constituição cidadã. Para a ministra, o CPNU “devolveu para a população o sentido do Estado. Um Estado que cuida, que protege, que é soberano, que busca um desenvolvimento sustentável e para todos.”

Para Dweck, essa crença no poder da transformação da política pública resultou em uma menor abstenção, com 42,8%. Na primeira edição do CPNU, 54% das pessoas não fizeram a prova.

“Essa confiança também vem do fato de que já foram nomeadas pessoas aprovadas para quase 80% das vagas originárias do CPNU 1, ou seja, pessoas que fizeram a prova no ano passado e já estão trabalhando no serviço público federal”, afirmou. “Hoje mesmo no Centro Integrado de Comando e Controle estavam na equipe três mulheres que passaram no CPNU 1, uma do INEP e duas do Ministério da Gestão. Ficamos muito felizes”, disse.

Outro dado importante foi o crescimento da participação de mulheres. Na primeira edição, 57% das pessoas inscritas eram mulheres, número que subiu para 60% na segunda edição. Segundo Dweck, o CPNU é uma política pública que está construindo um serviço público com a cara do Brasil, e já está aumentando a diversidade no serviço público.

Na comparação entre as duas edições, também é relevante o aumento de inscritos para as vagas reservadas às cotas. No primeiro CPNU, foram 21,5% das pessoas candidatas. Já nessa segunda edição, esse percentual subiu para 33,1% – dez pontos percentuais a mais. “São mais pessoas negras, mais indígenas, mais PCDs, e quilombolas que hoje acreditam que podem fazer parte do serviço público”, completou Dweck.

No total, foram mais de 760 mil inscritos residentes em 4.951 municípios, que estão concorrendo a 3.652 vagas permanentes em 32 órgãos da Administração Pública Federal.

Ampliação das vagas

Na última semana, também foram autorizadas vagas adicionais para chamar o cadastro de reserva na última semana. São 2.859 adicionais e excepcionais para os concursos públicos realizados nos dois últimos anos, sendo 1.699 da primeira edição do CPNU  e 1.160 dos demais concursos. Desde 2023, já foram autorizadas mais de 15 mil vagas em concursos para mais de 70 carreiras.

Operação integrada

A prova do CPNU neste domingo envolveu uma operação integrada de segurança pública no  C entro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), localizado em Brasília, Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a iniciativa contou com a participação de mais de 11 mil agentes de segurança em todo o país, incluindo a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança Pública, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além das forças de segurança dos estados, com a presença de dois representantes das forças de segurança de cada um dos 26 Estados e do DF.

Para o diretor de Operações Integradas e de Inteligência da SENASP/MJSP, Rodney da Silva, foi realizado um trabalho muito intenso de logística para a  entrega das provas por todas as forças de segurança envolvidas.

“Nós pudemos passar por um trabalho de planejamento, análise e gestão de risco de uma operação altamente complexa e que não pode ter erro. Naturalmente, essa operação logística foi muito complexa e teve o trabalho e o apoio de todos os órgãos. E, por fim, o trabalho que está sendo realizado desde o final do evento, é a logística reversa, que é a devolução das provas para fins de correção”, explicou.

Agradecimento

A ministra também agradeceu o apoio de diversos órgãos que trabalharam em conjunto com MGI para a realização do CPNU 2. São eles: Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Advocacia-Geral da União (AGU), Casa Civil, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Além desses órgãos, a ministra também agradeceu à equipe do MGI e à mobilização das Polícias Militar, Civil, do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de todos os estados do país.

Por fim, a ministra ainda agradeceu todas as equipe do MGI envolvidas com o certame, e confirmou que os gabaritos das provas serão divulgadas no site da FGV, às 10h, desta segunda-feira (6/10).

Confira a tabela de abstenções por estado

Crédito: Agência Gov

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