
São R$ 740 milhões para macrodrenagem e urbanização nas bacias do Murucutu e Tucunduba e R$ 107 milhões no Mangueirão.
Apoio do banco ao legado da COP 30 soma R$ 1,5 bilhão, incluindo obras viárias, Parque Linear e terminal fluvial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, visitaram nesta sexta-feira, 3, em Belém (PA), as obras do maior conjunto de projetos de urbanização de favelas e periferias financiado pelo Banco, que somam R$ 847 milhões. Ao todo, 12 canais estão recebendo intervenções de macrodrenagem e urbanização, garantindo saneamento, mobilidade e infraestrutura urbana para mais de 500 mil pessoas (cerca de 35% da população da capital paraense).
As obras fazem parte do legado de infraestrutura urbana que será deixado à cidade para além da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), com financiamento total de R$ 1,5 bilhão do BNDES ao governo do Estado.
“Estamos realizando em Belém o maior projeto de urbanização de periferias já apoiado pelo BNDES. Esse investimento garante saneamento, mobilidade e infraestrutura para mais de meio milhão de pessoas, transformando a vida de famílias que por décadas conviveram com alagamentos e ausência de serviços básicos. É uma obra que leva dignidade e futuro para quem mais precisa”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
BNDES investe na preparação de Belém para a COP 30
O BNDES financia duas obras cruciais para a realização da COP 30: a implantação do Terminal Hidroviário Internacional de Belém, com R$ 53,7 milhões e a requalificação do Hangar Centro de Convenções da Amazônia, com R$ 40 milhões. Além disso, o Banco destinou R$ 36,9 milhões não reembolsáveis ao restauro do complexo arquitetônico Mercedários e outros R$ 10 milhões ao Museu das Amazônias (Leia mais).
O Terminal Hidroviário Internacional terá infraestrutura para operação de embarcações de grande porte. O Armazém 10 do Porto de Belém, atualmente desativado, será readequado e integrado ao Armazém 9, utilizado hoje na operação de rotas intermunicipais e que também será reformado.
O terminal contará com 4.800 m² para embarque, desembarque, receptivo, manejo de bagagens e alimentação. Após a COP, ele continuará operando rotas internacionais e domésticas.
Usado como hospital de campanha da Região Metropolitana de Belém durante a pandemia de covid-19, o Hangar será revitalizado e modernizado, com dois pavilhões integrados, o principal com 8.500 m² e o outro com 1.200 m². As obras abrangem redes de TI, modernização da rede lógica e do sistema de sonorização, readequação dos banheiros, modernização do sistema de refrigeração, requalificação da geração fotovoltaica, exaustão, instalações elétricas, estacionamento e reparos gerais.
Crédito: Agência Gov
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