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Comissão aprova campanha de conscientização sobre depressão em pessoa idosa – Notícias

06/10/2025 – 16:05  

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Deputado Castro Neto, relator

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4132/24, que institui campanha nacional de conscientização sobre a depressão em pessoas idosas. A proposta foi apresentada pela então deputada Missionária Michele Collins (PE), suplente que estava no exercício do mandato.

Diretrizes
São diretrizes da campanha:

  • a divulgação dos sintomas mais comuns, como hipersonia ou insônia, alteração nos hábitos alimentares e irritabilidade repentina;
  • a criação de canais institucionais para identificação e cuidado da depressão; e
  • o incentivo à busca por atendimento profissional especializado.

Para o cumprimento das diretrizes, poderão ser firmadas parcerias da União com os estados, o Distrito Federal e os municípios, além de organizações e entidades privadas com atuação na área da pessoa idosa, com vistas à promoção de eventos, à distribuição de material informativo e à realização de palestras, entre outras ações.

O projeto acrescenta as medidas à Lei da Política Nacional do Idoso.

Para o relator, deputado Castro Neto (PSD-PI), as medidas propostas capacitam as pessoas a reconhecerem os sintomas e a agirem de forma proativa, buscando ajuda profissional. “Ao divulgar os sintomas e incentivar a busca por atendimento profissional, o poder público atuará na prevenção de quadros mais graves e no diagnóstico precoce”, disse.

De acordo com Neto, ao instituir uma campanha específica para a depressão, o Estado demonstra o compromisso de cuidar da saúde mental dos idosos.

O relator alterou o texto para trocar a expressão idoso por pessoa idosa ao longo do projeto. “A palavra ‘idoso’, isolada, tende a focar na idade como uma característica única e, por vezes, limitante. Já a expressão ‘pessoa idosa’ resgata a integralidade do indivíduo”, declarou Castro Neto.

Próximos passos
A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes

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