sexta-feira, outubro 10

‘Incluir o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda segue como compromisso deste governo’

Em pronunciamento nas redes, Haddad volta lamentar derrubada da MP que tributava bets, bancos e bilionários, e assegura: “Seguiríamos de pé, ao lado do povo brasileiro, defendendo seus direitos e enfrentando todo e qualquer privilégio que os ameaça”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou ontem (9/10) em redes socais um pronunciamento em que relembra que a aprovação do imposto de renda zerado a partir de 2026 para quem ganha até R$ 5 mil teve uma contrapartida. “Para permitir essa conquista, o governo escolheu o caminho mais difícil, mas também o mais justo. A conta da isenção será paga pelos super-ricos.” 

Haddad cita ainda a intensa negociação feita com o Congresso para aprovar a Medida Provisória 1303, que impunha tributos mias justos para o chamado BBB – bets, bancos e bilionário. Mas que a Câmara derrubou. E, desse modo, escolheu tirar direitos dos mais pobres para proteger os privilegiados. “Escolheram sabotar o equilíbrio fiscal e o povo para tentar prejudicar o governo Lula, que trabalha todos os dias para proteger nossa economia e os direitos dos trabalhadores.”

O ministro destaca ainda que essa derrota, que é do Brasil, não afetará o compromisso do Governo Federal  de seguir no propósito de, sem abrir mão da responsabilidade fiscal, avançar no compromisso social e no esforça pela distribuição de renda. “Os direitos do povo são inegociáveis e o futuro do país não será sacrificado num tabuleiro de interesses menores”, afirma Haddad.

Confira pronunciamento e Haddad postado em rede social

Nos últimos dias, o Brasil deu um passo histórico, todos acompanharam. Com a força do povo nas ruas, a PEC da blindagem foi enterrada e nós aprovamos a nova tabela do imposto de renda. Uma conquista que zera o imposto de quem ganha até R$ 5 mil e alivia o bolso de quem ganha até R$ 7.300. 

Como você sabe, para permitir essa conquista, o governo escolheu o caminho mais difícil, mas também o mais justo. A conta da isenção será paga pelos super-ricos. Avançar com responsabilidade na direção da justiça social requer equilíbrio e coragem. Não adianta dar com uma mão e tirar com a outra.

Para verdadeiramente garantir direitos e combater as desigualdades, é preciso também enfrentar privilégios. Com esse mesmo intuito, apresentamos a medida provisória 1303. Para garantir os investimentos em saúde, educação e previdência de 2026, a medida buscava cobrar o mínimo de bilionários, bancos e bets em uma operação simples e justa.

Proteger os direitos daqueles que ganham menos, cobrando a justa parte dos que ganham muito e não pagam quase nada. Apesar de muita negociação, ontem (7/10) o lobby dos privilegiados prevaleceu no Congresso e derrubou essa medida. Não foi descuido, foi escolha. 

A escolha consciente de tirar direitos dos mais pobres para proteger os privilegiados. De blindar os mesmos amigos de sempre e forçar cortes contra aqueles que mais precisam do Estado. Escolheram sabotar o equilíbrio fiscal e o povo para tentar prejudicar o governo Lula, que trabalha todos os dias para proteger nossa economia e os direitos dos trabalhadores.

Mas eles, mais uma vez, se esqueceram que o povo brasileiro está cada vez mais atento. Sabe o que está em jogo e como o jogo é jogado. Sabe quem defende o país, quem trai o interesse nacional para proteger familiares e amigos. E é por isso que, mais uma vez, o povo mostrará sua força e dará um basta. 

O resultado das urnas precisa ser respeitado. E ele foi claro: Incluir o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda. Esse é o compromisso desse governo com o povo que o elegeu. Os direitos do povo são inegociáveis e o futuro do país não será sacrificado num tabuleiro de interesses menores.”

A MP dos bilionários, bancos e bets pode ter caído, mas nós seguiríamos de pé, ao lado do povo brasileiro, defendendo seus direitos e enfrentando todo e qualquer privilégio que os ameaça. Se você também entende o que está acontecendo, ajude essa verdade a chegar mais longe.

Crédito: Agência Gov

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