sábado, setembro 6

Em noite de festa e presença de estrelas da música em São Paulo, segundo jogo da NFL no Brasil tem recorde de público e deve movimentar R$ 330 milhões 

Em noite de festa e presença de estrelas da música em São Paulo, segundo jogo da NFL no Brasil tem recorde de público e deve movimentar R$ 330 milhões 

Nova partida da liga na capital teve brilho de Taylor Swift, Green Day e atmosfera de espetáculo para 47.627 fãs nas arquibancadas 

A cidade de São Paulo recebeu, nesta sexta-feira (5), o segundo jogo da National Football League (NFL) no Brasil. A partida foi realizada na Neo Química Arena, em Itaquera, e atraiu 47.627 pessoas, consolidando a cidade como destino estratégico da liga norte-americana.

O confronto terminou com a vitória do Los Angeles Chargers sobre o Kansas City Chiefs, por 27 a 21, em um jogo disputado até os últimos minutos. A equipe californiana liderou o placar, mas viu os Chiefs ameaçarem a virada na reta final. Apesar da derrota, o quarterback Patrick Mahomes destacou a recepção brasileira: “Foi incrível, a torcida, a atmosfera, foi muito legal. Foi algo que vou lembrar para o resto da minha vida, até mesmo o hino do Brasil, todos cantando, apaixonados pelo futebol americano. Não vou lembrar do resultado, mas vou lembrar de ter vindo para cá pelo resto da minha vida”, disse em coletiva pós-jogo.

O evento ganhou ainda mais brilho com a presença da cantora Taylor Swift e da banda Green Day, que toca neste domingo no festival The Town, mas já antecipou o encontro com os fãs na Arena. A cantora sertaneja Ana Castela foi responsável pela interpretação do Hino Nacional. Entre uma jogada e outra, os fãs também cantaram sucessos da música brasileira, como Evidências, de Chitãozinho & Xororó, e Não quero dinheiro, de Tim Maia.

Para o prefeito Ricardo Nunes, a realização da NFL reforça a vocação de São Paulo como palco de grandes eventos: “Um evento maravilhoso, colocando a cidade no centro do mundo dos grandes eventos. Foi um sucesso, com um grande número de pessoas, muitas de outras cidades, outros estados e países, gerando emprego e renda para a cidade. Uma economia maravilhosa e a gente fica muito feliz porque a NFL acontece aqui”, afirmou.

A presença de turistas nacionais e estrangeiros reforçou o impacto da partida. A São Paulo Turismo (SPTuris) estima que o jogo tenha movimentado mais de R$ 330 milhões na economia da cidade. Segundo o Observatório de Turismo e Eventos (OTE), a taxa de ocupação dos hotéis na zona Leste chegou a 93% no dia da partida, refletindo a procura de visitantes que preferiram se hospedar perto do estádio e com fácil acesso ao transporte público.

Entre os torcedores, as impressões foram positivas. O costa-riquenho Oscar Castro, 37, que visitou o Brasil pela primeira vez, elogiou a cidade. “Chegamos quinta-feira e pudemos visitar pontos turísticos, como o Theatro Municipal. A cidade é muito grande, bonita e com ótimas pessoas. Este é um estádio muito mais moderno, então está ótimo”, comparando com outro jogo da NFL que havia acompanhado no México. Já o norte-americano Don Loebmeyer, 56, torcedor fanático do Chiefs que se fantasiou de Papai Noel no estádio, disse: “Estou achando tudo muito divertido, com grandes fãs de todas as equipes e o público brasileiro também é animado”.

O mineiro Gabriel Antunes Fonseca, 25, esteve em São Paulo pela segunda vez para acompanhar a NFL e destacou a melhora da operação: “É um evento que não dá para perder. A questão da logística melhorou bastante, em relação às filas para comprar nos food trucks, produtos e coisas assim. São Paulo é uma cidade que tem meu coração, eu gosto de visitar, porque é um lugar para todos, tem todos os tipos de cultura, de pessoas e tem canto para isso tudo, com bares e restaurantes que adequam e acolhem todas essas pessoas”, afirmou.

Com a festa da torcida, a presença de astros internacionais e o impacto econômico positivo, São Paulo reforça sua posição como capital dos grandes espetáculos esportivos e culturais, mostrando ao mundo sua capacidade de receber, com organização e calor humano, torcedores de diferentes origens.

Crédito: Prefeitura de São Paulo

Leia Mais em: O Maringá